Pequenas ideias...

Realidade

Bruna Fernanda Juvêncio - 2º D

As lembranças são sorrateiras
Você cometeu muitas besteiras
O amor é o que você teria
Qualquer coisa você faria

O tempo passa  e se apresenta a realidade
Você aprende que o que dá é a verdade
A infelicidade é algo diário
As borboletas voam em um aquário

Coisas impossíveis de acontecer
Acontecem sem você perceber
Coisas que você está a esperar
Passam sem você notar

O seu amigo se torna seu inimigo
O que era seguro, agora é perigo
O que era certo se faz de errado
Seu desejo não vai ser realizado

A felicidade, agora é algo imaginável
Você nunca vai ser amado
O amor é reprimido
Por muito tempo escondido

A salvação é minha frieza
Não há mais nenhuma certeza
Os sonhos são abandonados
Não existe mais cavalos alados

O espelho esconde sua imagem
O pôr do sol já não é uma paisagem
O medo é o única coisa que te faz seguir
Todos preferem se iludir

O pensamento te salva dessa dor
O pensamento faz você acreditar no amor
O pensamento faz você esquecer da realidade
O pensamento ajuda você com a verdade

O tempo passa junto ao vento
Tudo passa a todo momento
O lamento mais uma vez começa
A vida tem muita pressa

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Autocondenação

Bruna Fernanda Juvêncio - 2º D

A verdade se desfaz
A guerra procura a paz
A realidade te alucina
O medo de fascina

Você esnoba o seu pensamento
Você chora há vários momentos
Você implora me ignora
Você se condena a cada hora

Uma palavra pode te libertar
Um gesto tem o poder de te salvar
Um abraço pode ser a solução
Um amigo não salva seu coração

Na verdade, a mentira é predominante
Na realidade, se condena é constante
Na dor, o amar é causador
Na amizade, se esconde o rancor

Para o erro: o perdão
Para a dor: a solução
Para o amor: a salvação
Para a frieza: a paixão.

Você se condena sem perceber
O amor é o que lhe faz sofrer
Você começa a sonhar
O seu desejo se estampa em seu olhar

A vida é um ato de autocondenação
Fugir e se esconder não é a solução
Viver é aprender a se magoar
Agradeça por se autocondenar!

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Paródia do Soneto da FidelidadeSoneto da Escolaridade

Saint Clear Neto Da Costa - 2º A

De tudo, as matérias serei atento
Antes, e com tal zelo, sempre, e tanto
Que mesmo em face de maior preguiça
Dela não se encante mais meu pensamento

Queria estudar em cada vão momento
E sem enrolar
Rir das manotas enquanto outros caem em prantos
Já posso pensar no contentamento
E assim quando mais tarde estude
Quem sabe a recuperação, angústia de quem vive
Quem sabe a reprovação, fim de quem pega.

Eu possa lhe dizer da felicidade (que tive)
Que não seja fatal, essa desgrama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Obs. Não se observou as regras comuns à forma poética utilizada.


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Paródia da Canção do Exílio

Saint Clear Neto Da Costa  - 2º A - 2016


Minha escola tem alunos
Onde só pensam em colar
As inspetoras que aqui passam
Não podem nem sonhar.

Nas trocas de horários,
É aquela correria
Todos querem sair
E dar aquela escapadinha.

Em casam sozinho à noite,
Sempre fico a pensar
Mas que semana que não passa
Pra no final eu descansar.

Minha escola não tem verbas
Pois não vejo por onde está
Por onde andam os governantes
Que não querem liberar
Pra que enfim essas obras possam acabar.

Não permita Deus que eu morra
Sem que antes essa obra acabe
Para que muito ainda possam ver
A nossa Escola brilhar,
Sei que tudo vai dar certo
Ou tudo vai desmoronar.

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